terça-feira, 26 de junho de 2007

NEM TODO BOMBADO TOMOU BOMBA Por: Leonardo dos Santos

Quando vemos um cara daqueles 4 X 4 na rua pensamos logo: “Esse tomou muita bomba”, mas nem sempre é assim, as vezes o cara malhou por muitos anos para conseguir chegar a aquele corpo.

É normal do ser humano pensar primeiro no mal e isso também ocorre em relação ao corpo. Sempre que encontramos uma mulher com grandes seios, pesamos logo: “Silicone”. E como os homens não é diferente. Os caras que tem seus corpos sarados sempre são taxados de Bombados isso por que ninguém aceita que uma pessoa possa conquistar aquele corpo naturalmente, mas nem sempre ocorre isso.

Alguns homens malham de segunda a sábado e pesado para conseguirem ficar com os seus corpos legais e se dedicam muito a aquela atividade, mas é claro que isso não quer dizer que não existam aqueles que usem esses artifícios.

Sabemos que os chamados anabolizantes são verdadeiros passes de mágica para quem quer ter um corpo sarado, no entanto são muito prejudiciais à saúde e podem causar dependência e se usado com muita freqüência e em grandes quantidades podem até levar a morte. Mas mesmo assim ainda existem aqueles que se acham muito fortes e usam de forma desenfreada e acabem tendo sua saúde comprometida.

Porém por outro lado quem pode julgar alguém por fazer alguma coisa errada todos nós cometemos erros, por exemplo, usar drogas, além de prejudicar que a usa prejudica aos outros e quem usa anabolizantes se prejudica só.

Portanto, não use esse tipo suplemento, mas se por acaso já usou não se martirize por isso. E lembre-se que há outras formas de conseguir seus objetivos sem precisar acelerar as reações do seu corpo.
HOMOSSEXUALIDADE E HOMOFOBIA Por: Anna Leolpodina

O homossexualismo é hoje uma tendência que está sempre em alta. Estão nos jornais, nas novelas, inseridas de maneira indireta ou não em nossas músicas. A questão é: o homossexual está inserido nas diversas camadas de nossa sociedade, mas as pessoas não podem ou não querem reconhece – los.

O ser humano tende a temer o que não conhece ou entende e por esse motivo os homossexuais são constantemente perseguidos. A violência, a injustiça social, o desprezo, e a ignorância são uma constante na vida daqueles que assumem sua opção sexual.

Por que rejeitamos as diferenças? Se forem elas que nos diferenciam uns dos outros e nos constituem como indivíduos. Está correto, escarnecer – mos daqueles que gostam de musica clássica ou do samba? Ou ainda, menosprezar os amantes das artes plásticas ou dos pichadores de parede.

De todas as minorias excluídas e/ou rejeitadas são os homossexuais os mais perseguidos. Isto não ocorre somente nos dias atuais, mas já advém desde os tempos da inquisição.

Os gays com o decorrer dos anos foram estereotipados. Inclusive a de que todo soro positivo era homossexual. O mesmo já foi considerado uma doença, uma anomalia, pecado, sem – vergonha etc.

Isto significa que até a década de 90 os homossexuais viviam a margens da sociedade e aqueles que assumiam e/ou definiam sua opção sexual eram em sua maioria vitimas de violência e de rejeição social.

A parti desta década ganharam certa “liberdade” e “direitos iguais” através de movimentos e reivindicações e passaram a fazer parte do contexto social o qual estavam inseridos.
Assim, após tudo isto, ser gay, ter amigos ou amizades com os mesmos passou a ser moda. E o preconceito? Foi colocado sob o verniz da civilidade e do comodismo.

É fato. Vivemos em uma democracia, onde os direitos e deveres são iguais para todos, sejam eles de raça, cor, sexo diferentes. O que importa é que cada um de nós façamos a nossa parte como cidadãos e o que escolhemos fazer as nossas vidas privadas esteja restrito a nós mesmos.

quinta-feira, 21 de junho de 2007


ONDE ANDA O INCENTIVO?
Por: Petrúcio de Lima Ferreira

Ler e escrever são dois verbos que caminham juntos para uma prática constante em nossa sociedade. A utilidade da leitura para o enriquecimento do vocabulário e a aprendizagem de novas técnicas gramaticais, enaltece o lado escritor de cada um sejamos, crianças, jovens, adultos e velhos, sempre estaremos preparados para discorrer um bom texto diante deste hábito.

Escrever segundo o dicionário Aurélio significa: “Representar por meio de escrita, exprimir-se por escrito, descrever ou narrar por escrito”. Desta forma, utilizar-se deste ato para a comunicação é essencial, no entanto, o que temos presenciado no cotidiano, são meros rabiscos por parte da maioria dos estudantes.

O prazer pela escrita como o de Jorge Amado, Clarice Lispector e Ariano Suassuna praticamente desapareceram do nosso cenário. As inovações tecnológicas ajudam, no entanto, elas prejudicam o hábito de escrever. A grande maioria dos internautas de bate papo, optão por escrever palavras abreviadas e cheias de neologismos, como por exemplo: “td”, “ksa”, “vc”, “pq”, “ond”, “kd”. Prejudicando assim a escrita do jovem desabituado da leitura, por considerar uma caretice ou uma chatice.

Criança deixar de ver TV ou abandonar seu computador, é algo raríssimo de acontecer, no entanto, esses poucos ainda existem. São esmeraldas raras, porém, fortalecedoras de uma cultura diferente dos demais, uma cultura ARCAICA, este é o nome que descreve aqueles singelos rostos que desfrutam de alegria ao ver um CORDEL, ou escutarem um verso de PATATIVA DO ASSARÉ.

Que bom seria nossa educação valorizada por parte dos governantes, professor sozinho não obra milagre, também não é santo para ter tanta promessa ao seu lado. O incentivo da produção textual é algo sucateado, quanto menos se lê, tampouco, se escreve. Os pequenos escritores são seres esquecidos dentre uma montanha de papéis dos executivos, a sua valorização é a mínima possível. São leis e mais leis, no entanto, o escritor mirim não tem seu real valor merecido, vive em uma sociedade caótica onde falta o palco ideal para brilhar uma estrela pequena que será o futuro do nosso país.

TRADICIONAL SEM SER RADICAL

Por: Hélio Barbosa
Divino e seu acordeon

Diviol Lira, 20 anos, é sanfoneiro, cantor e compositor de música popular nordestina, especialmente o autêntico Forró “Pé de Serra”, e tem como seu maior ídolo o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Natural de Recife-PE e criado desde cedo no Sertão paraíbano, Divino do Acordeon como prefere ser chamado artisticamente, começou a concretizar sua carreira de músico há 4 anos atrás, ainda de forma amadorística, de volta ao seu estado de origem, o Pernambuco. Em 2006 deu o seu primeiro salto rumo ao profissionalismo gravando o primeiro CD com a banda Xiado Bom. Este CD ganhou o título de “Pé na Estrada”. De lá pra cá, o artista já teve a oportunidade de tocar com nomes consagrados da música popular nordestina como Dominguinhos, Marinez, Santana “O Cantador”, Pinto do Acordeon, entre outros. Neste ano Diviol aceitou o convite do paraibano Pinto do acordeon para acompanhá-lo nesse período junino. Ainda este ano de 2007, Divino pretende lançar seu primeiro CD solo intitulado “Primeiras páginas”, o qual promete também lançá-lo na cidade de Patos-PB, onde passou a maior parte da sua vida. Na entrevista concedida ao repórter Hélio Barbosa, Divino fala além de sua trajetória como músico, um pouco do que é manter a tradição do forró, lado a lado com a tecnologia e as novas tendências da indústria cultural, acompanhe.


Repórter - Quando surgiu o seu primeiro interesse pela cultura popular nordestina, especificamente a musical?
Divino – Desde a minha infância eu fui criado aqui no sertão da Paraíba, na cidade de Patos. Então, desde cedo eu convivi com essa coisa do tradicional, ligada ao São João, as brincadeiras de criança, e que hoje já estão um pouco extintas. Começou dessa forma, eu me apaixonando pelos costumes aqui do sertão paraibano, apesar de ter nascido na cidade do Recife.

R – Em relação á música, o que te fez optar pelo Forró Tradicional como forma de expressar a sua arte?
D – Em decorrência desse contato com a cultura local, a música fluiu de forma natural, e o estilo que me cativou e me fez expressar isso de maneira mais sincera, foi o Forró Pé de Serra. Então desde cedo comecei a tirar os primeiros sons da sanfona, e daí por diante á vontade de tocar e de divulgar esse estilo, veio crescendo cada vez mais.

R – E o primeiro CD gravado já como banda, como surgiu a oportunidade?
D – Como éramos um grupo de jovens dispostos a estar tocando sempre, o nosso trabalho foi ficando cada vez mais conhecido por onde passávamos lá no Pernambuco. Sendo assim, resolvemos materializar tudo isso, e o meio mais prático, era a gravação de um CD como forma de maior divulgação do nosso estilo. Então caímos em campo e com muito esforço gravamos no ano passado o primeiro CD do Xiado Bom, com título de “Pé na Estrada”.

R – E nessa batalha de divulgar o forró autêntico, você sente alguma dificuldade frente as novas exigências do mercado fonográfico atual, ou seja, essa segmentação da música atual sufoca um pouco quem faz um trabalho mais tradicional?
D – Sentimos, e tudo isso pelo fato de sermos um grupo de jovens que tentam levar até o público, a essência do real Forró Pé de Serra. E sem ter nada contra, mas fazendo uma pequena observação, hoje o que se vê, são algumas grandes bandas ligadas mais a coisa da produção ou até mesmo a “pornofonia”, e deixando de lado o verdadeiro sentido e a autenticidade que é característico do forró.

R – como você diferencia o Forró Universitário que também é uma variação do tradicional, do que vocês fazem?
D – Na verdade há uma certa diferença pelo seguinte: O Forró Universitário ganhou esse nome por que inicialmente era o público universitário que curtia. Inclusive eu lembrei agora da grande cantora, Marinez, que eu tive a honra de conhecer um pouco antes de sua morte. Ela falava que, até que concordava com o forró feito por universitários, mas não com o termo “Forró universitário”, pois o forró não é burro nem muito menos feito para burros. (risos)
Porém, é um estilo que tá aí, e de certa forma tá levando essa coisa tradicional, só que com uma cara mais pop.

R – Essa popularização do forró, você acha que serve para melhor divulgar o estilo, ou pode haver alguma distorção por parte do ouvinte em relação a mensagem transmitida no produto final?
D – Olha, com certeza também pode ser usada de forma coerente quanto ao estilo, até por que uma coisa interessante é que, esse nosso Forró Pé de Serra enquanto muitos acham que é uma coisa arcaica, ao mesmo tempo ele é totalmente moderno. Pois, tudo parte da tradição, e onde você tem uma sanfona, um triângulo e uma zabumba, se tem um ritmo completo. Então eu vejo que, não havendo uma total descaracterização neste sentido, o produto final ainda pode conter uma identidade.

R – Falando de uma galera mais ousada como por exemplo a banda Cabruera que atualmente já mistura eletrônico com o som regional. Como você vê essa aplicação da tecnologia no tradicional?
D – Olha rapaz, eu acho que não tem como fugir da tecnologia. Eu não tenho nada contra, inclusive eu conheço o trabalho do Cordel do Fogo Encantado que também leva junto com o seu som moderno, traços da cultura popular.
Então eu vejo que é necessário inovar, porém, sem esquecer completamente das raízes.

R – Como você acha que um artista pode unir o trabalho verdadeiramente autêntico, com as novas exigências do mercado pelo avanço da tecnologia?
D – Hoje isso se torna uma coisa necessária certo, é uma questão de sobrevivência até. Com o mundo totalmente sofrendo os efeitos da globalização as coisas acontecem muito rápido, e a problemática que eu observo hoje, é muita informação e pouca formação. O que se percebe é que muitos jovens, não se interessam mais em conhecer artistas como Luiz Gonzaga, Marinez e Jackson do Pandeiro. Isso pode acarretar numa grande safra de artistas duvidosos. Então eu acho que até para usufruir da tecnologia como divulgação e inovação, deve-se ter o mínimo de conhecimento capaz de dar uma identidade ao trabalho produzido.

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: DESAFIO DE MUITAS VITÓRIAS DE POUCAS
Por: Karla Fernandes

Ter um filho na adolescência, é um desafio muito grande, e como todo jovem adora desafios, às vezes enfrentam-no apenas por pirraça, mas o que quase ninguém sabe, é que ter um filho não é apenas como fazer rapel, ou saltar de pará-quedas, ter um filho, envolve muito mais responsabilidade do que se imagina, e isso falta a muitos.

Para se constituir uma família é necessário ter responsabilidade, consciência do tamanho da fase da vida que se está dando início, porque mesmo que os pais venham a se separar sempre estarão ligados por um vínculo muito mais forte do que as lembranças e principalmente abrir mão de algumas coisas que se faz nessa idade que quando se tem um filho não se pode mais fazer.

Para se fazer um filho, o sexo é o necessário; para se criar um filho, a necessidade é trabalhar. E para isso é preciso ter alguns pré-requisitos para tal como ter um emprego, ter maturidade e principalmente coragem para deixar para trás a liberdade da juventude e ficar preso em casa cuidando de um filho.

Por outro lado não há alegria maior do que ter um fruto próprio, que se supõe que seja de um amor ou de uma paixão. É como se ficássemos juntos das pessoas que amamos, mesmo sem ela está por perto, e em vez de estamos nas baladas com pessoas que às vezes nem são quem nós pensamos que sejam, estaremos em casa com uma pessoinha que com toda certeza irá nos amar independente de qualquer coisa que façamos.

Por isso ter um filho na adolescência pode ser algo muito bom, ou extremamente ruim, depende do ventre que o carregue e de quem é o responsável por ele. O que se sabe é que devemos lembrar sempre que, ninguém pede para nascer e que depois que nasce não é o culpado por isso.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Fim-início de uma jornada


Por: Fábio Ronaldo http://www.cineoba.blogspot.com/

Serão postados neste espaço, e inicialmente, os trabalhos finais da turma de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo (5º período) da Faculdade Integrada de Patos (FIP), provenientes da disciplina Redação e edição em revista.

Aqui, poderemos ver matérias, artigos e entrevistas de novos jornalistas que, antes de qualquer coisa, terão como principal meta trazer informação à sociedade.

Em breve, lhes serão dadas chances de orientar uma enorme quatindade de pessoas no tocante a informação. E será com essas informações que serão passadas que os leitores irão apurar o senso crítico e, estar mais atentos ao que acontece, no mínimo, onde moram. Como já afirmava um personagem de HQ "grande poder traz sempre uma grande responsabilidade" Nunca esqueçam disso!