terça-feira, 26 de junho de 2007

HOMOSSEXUALIDADE E HOMOFOBIA Por: Anna Leolpodina

O homossexualismo é hoje uma tendência que está sempre em alta. Estão nos jornais, nas novelas, inseridas de maneira indireta ou não em nossas músicas. A questão é: o homossexual está inserido nas diversas camadas de nossa sociedade, mas as pessoas não podem ou não querem reconhece – los.

O ser humano tende a temer o que não conhece ou entende e por esse motivo os homossexuais são constantemente perseguidos. A violência, a injustiça social, o desprezo, e a ignorância são uma constante na vida daqueles que assumem sua opção sexual.

Por que rejeitamos as diferenças? Se forem elas que nos diferenciam uns dos outros e nos constituem como indivíduos. Está correto, escarnecer – mos daqueles que gostam de musica clássica ou do samba? Ou ainda, menosprezar os amantes das artes plásticas ou dos pichadores de parede.

De todas as minorias excluídas e/ou rejeitadas são os homossexuais os mais perseguidos. Isto não ocorre somente nos dias atuais, mas já advém desde os tempos da inquisição.

Os gays com o decorrer dos anos foram estereotipados. Inclusive a de que todo soro positivo era homossexual. O mesmo já foi considerado uma doença, uma anomalia, pecado, sem – vergonha etc.

Isto significa que até a década de 90 os homossexuais viviam a margens da sociedade e aqueles que assumiam e/ou definiam sua opção sexual eram em sua maioria vitimas de violência e de rejeição social.

A parti desta década ganharam certa “liberdade” e “direitos iguais” através de movimentos e reivindicações e passaram a fazer parte do contexto social o qual estavam inseridos.
Assim, após tudo isto, ser gay, ter amigos ou amizades com os mesmos passou a ser moda. E o preconceito? Foi colocado sob o verniz da civilidade e do comodismo.

É fato. Vivemos em uma democracia, onde os direitos e deveres são iguais para todos, sejam eles de raça, cor, sexo diferentes. O que importa é que cada um de nós façamos a nossa parte como cidadãos e o que escolhemos fazer as nossas vidas privadas esteja restrito a nós mesmos.

2 comentários:

Christus Nóbrega disse...

Cara Anna Leolpodina, gostaria de parabenizá-la pela iniciativa de escrever sobre o tema. Porém, não posso deixar de comentar alguns tropeços que vi em seu texto. Logo no começo li a palavra Homessexualismo – ismo é utilizado para designar doença... essa palavra já saiu de uso tem muito tempo dos dicionários de saúde; use homossexual, homoerotismo... Outra coisa é quanto ao uso do termo Opção Sexual. Opção indica escolha, e quanto a sexualidade não a escolhemos. Então, melhor seria usar Orientação sexual. Por fim, a ultima frase você tece a seguinte opinião; “e o que escolhemos fazer as nossas vidas privadas esteja restrito a nós mesmos”. Bom, acho a idéia muito complicada. Sou gay, e faço parte do tecido social. Sou um ator social, um agente. Não quero que seja velada ao universo de minha vida privada a minha liberdade de expressão sexual. Quero que ela se torne pública. Quero beijar em público, acariciar em público, viver em público, ser cidadão em público.

Palavras são poderosas e carregam consigo preconceitos cristalizados. Vamos optar pelas palavras libertadoras.

Unknown disse...

Macário disse:

Christus está absolutamente correto em suas colocações. A matéria pecou pelo visível desconhecimento de sua autora sobre o tema versado. Melhor seria reparar esse "tropeço", para usar a palavra do Christus, convidando-o para uma entrevista circunstanciada sobre o tema, que é de seu inteiro conhecimento.

De resto, parece que, apesar de dicionarizada, a palavra "gay" ainda se constitui num estrangeirismo, sendo possível aportuguesá-la para guei, em benefício de um melhor entendimento coloquial e de uma linguagem jornalística irretocável. Pei, bluft. Recife, 03 de janeiro de 2008. a) Macário Cachimbo.